À respeito da saída de Camarão da Seduc

A política maranhense foi sacudida no último dia 21 de agosto com a demissão do vice-governador Felipe Camarão da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). O ato de exoneração, assinado pelo governador Carlos Brandão e publicada no Diário Oficial do Estado, deixa claro não apenas uma mudança de comando na educação estadual, mas também um rompimento entre Brandão e o tutor de sua eleição para o governo do estado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.

Além de vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão é um técnico do mais alto gabarito, notabilizando-se como uma figura central no governo anterior de Flávio Dino e de outros governos. Ele foi substituído na SEDUC por Jandira Dias, ex-funcionária da prefeitura de Colinas que até então comandava a Secretaria Extraordinária de Gestão dos Recursos Federais. Jandira é conhecida por sua lealdade e proximidade com Marcos Brandão, diretor de Relações Institucionais da Assembleia Legislativa.

A exoneração de Felipe Camarão expõe claramente o rompimento entre Brandão e Flávio Dino, que ainda exerce uma influência política considerável no Maranhão, mesmo atuando como ministro do STF. Dino continua a mobilizar apoio através de aliados próximos como o deputado estadual Othelino Neto, um crítico ferrenho do atual governo, que usa diariamente a tribuna da Assembleia Legislativa para fazer oposição ao governo Brandão.

Segundo Camarão, seu afastamento da pasta após sete anos foi conversado com o governador devido à sua necessidade de percorrer o estado no período da campanha eleitoral e ajudar os candidatos dos partidos em todos os municípios, o que não seria possível acumulando as funções de vice-governador com a de secretário.

Apesar da tentativa de passar à opinião pública uma suposta harmonia na base governista. É fato o distanciamento do grupo liderado pelo ex-governador Flávio Dino, atual ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), de Brandão e a caixa de ressonância dessa insatisfação tem sido as constantes críticas de aliados de Dino no plenário da Assembleia Legislativa.

De acordo com uma fonte de dentro do governo, o “escanteamento” de Camarão tem um motivo; os Brandão estariam trabalhando uma melhor estratégica política buscando fortalecer suas bases eleitorais em caso de descaminho com Dino e seu grupo na eleição de 26. Marcos Brandão, por sua vez, segundo informações, já teria em mente dois possíveis nomes para uma hipotética candidatura ao governo estadual em 2026, nomes, inclusive sem expressão política a nível estadual, mas, segundo estes mesmos observadores, teriam a força da máquina estadual. “Marcos só precisa lembrar de um detalhe: o Maranhão não é Colinas,” avalia um aliado do governo, para em seguida completar; “É a criatura se voltando contra seu criador,” finaliza em relação a Carlos Brandão.

Coisas da política maranhense.

Bom Lugar e Pastos Bons: estes municípios vão às eleições com candidatos únicos.

Dois municípios terão apenas um candidato à prefeitura nas eleições de 2024, no Maranhão. Na cidade de Bom Lugar, Marlene Miranda (União Brasil) busca a reeleição sendo a única candidata. Em Pastos Bons, a situação também se repete com Enoque Mota (MDB).

Pela Lei de Eleições, é eleito para o Executivo municipal, “o candidato que obtiver a maioria dos votos, não computados “os  brancos e os nulos”. Por isso, nos dois casos, um único voto garante a vitória dos candidatos nas urnas.

Apesar de ser pouco provável, a possibilidade de o candidato único não receber sequer um voto existe. Nesses casos, seria necessária uma nova eleição municipal. Durante o período, o presidente da Câmara Municipal assumiria a prefeitura até um candidato ser eleito.

O número de municípios brasileiros onde esta situação também ocorre dobrou na eleição deste ano. De 108 cidades com candidaturas únicas em 2020, o Brasil subiu para 214 municípios com um único candidato, em 2024. Confira a lista de quantos municípios em cada estado:

  • Rio Grande do Sul: 43; Minas Gerais: 41; São Paulo: 26; Goiás: 20; Paraná: 18; Piauí: 11; Mato Grosso e Rio Grande do Norte: 9; Tocantins: 7; Paraíba: 6; Santa Catarina: 5; Alagoas: 4; Mato Grosso do Sul e Pará: 3; Ceará, Pernambuco e Maranhão: 2; Rondônia, Sergipe e Rio de Janeiro: 1

É o maior número de candidaturas únicas das últimas sete eleições, quando começou essa série histórica, no ano 2000. Esses dados foram sistematizados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Em ambos os casos maranhenses, os já considerados reeleitos devem estar sorrindo com as paredes, sem gastar com campanha e sem o assédio dos eleitores pidões.

(*) Bom Lugar é um município do estado do MaranhãoBrasil. Localiza-se na microrregião do Médio Mearimmesorregião do Centro Maranhense. O município tem 12 317 habitantes (2003) e 264 km². O município foi fundado em 1997. Faz parte de um nicho de cidades localizadas na parte central do Estado, a cerca de 287 km da Capital, São Luís. A região que hoje corresponde a Bom Lugar pertencia a Bacabal.

(*) Pastos Bons é um município brasileiro situado no extremo sudeste do estado. Pertence ao Sertão Maranhense e à microrregião da Chapada do Alto Itapecuru. Dista 550 km da capital, São Luís. Sua população segundo o Censo do IBGE 2022, é de 18.724 habitantes.

Sancionada lei do vereador Ribeiro Neto que homenageia a joanina Ana Luzia Duarte

Foi sancionada a Lei que altera o nome do Fundo Municipal de Combate e Prevenção ao Câncer em São Luís.

Com a mudança, o primeiro artigo da Lei nº 7.007, de 20 de Maio de 2022, passa a vigorar com nova redação:

“Art. 1º Fica criado Fundo Municipal de Combate e Prevenção ao Câncer (Ana Luzia Duarte), que de acordo com Emenda à Lei Orgânica Nº 001, destinará os recursos para atender as atuais demandas oriundas da doença, no que inclui diagnóstico e tratamento adequado às pessoas com câncer no âmbito do Município de São Luís.

O objetivo com a alteração é fazer uma homenagem à senhorita Ana Luzia Duarte, uma grande defensora da saúde pública na capital maranhense, que à época da elaboração da Lei fazia tratamento contra um câncer, mas que veio a falecer em 27 de agosto do ano passado.

O Fundo Municipal de Combate e Prevenção ao Câncer foi uma iniciativa do vereador Ribeiro Neto e destina recursos com o objetivo de ampliar e fortalecer as Entidades de Direito Público e Direito Privado Sem Fins Lucrativos cuja atividade esteja no Combate ao Câncer.

Os recursos do fundo são provenientes de contribuições em valores, doações, bens móveis e imóveis, ou quaisquer outras transferências, de pessoas físicas e jurídicas, público ou privado, nacionais ou estrangeiras. Verbas do município e de convênios fruto de acordos com entidades públicas federais, estaduais, municipais e estrangeiras também compõem os aportes de recursos do fundo.

Ribeiro Neto destacou que o fundo foi pensado com o propósito de diminuir os impactos decorrentes desta grave doença na vida das pessoas. “Os efeitos psicológicos e físicos somados com um falho sistema preventivo e no próprio tratamento acabam reduzindo as chances de cura do paciente. O fundo foi uma resposta às crescentes necessidades de tratamentos oncológicos na região, e tem o objetivo de melhorar a infraestrutura e o acesso a serviços de saúde de qualidade para pacientes com câncer”, finalizou.

São João Batista e o novo IDEB

O Ministério da Educação divulgou, na última quarta-feira (14), os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Os dados foram coletados em 2023 e mostram a cidade de São João Batista, na Baixada Maranhense, com a segunda pior nota nas séries finais do Ensino Fundamental. Nas séries iniciais, o município também não alcançou a meta.

De acordo com os dados do Governo Federal, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano, a nota do IDEB 2023 foi de 4,3. Os piores indicadores do Maranhão são de São Benedito do Rio Preto, que obteve nota 4, e Apicum-Açu, Governador Eugênio Barros, Governador Luiz Rocha, Mata Roma e Santo Amaro, que tiraram com nota 4,1.

Já nas séries finais, compreendido do 6º ao 9º ano, a nota de São João Batista foi de 3,1, sendo a segunda pior do Maranhão. O município só perde para Nova Iorque, que tem o pior desempenho do estado e obteve nota 3, segundo os dados. No âmbito da rede estadual, o desastre também é impactante, a escola “Acrísio Figueiredo” ficou com a nota 3,4, também abaixo da projeção do Ministério da Educação.

O curioso é que em meio a está catástrofe, estamos vivendo o pique das campanhas eleitorais para as eleições de outubro próximo, e a Educação é de novo a pauta principal dos candidatos, notadamente de quem está no poder. E entre promessas de “fazer diferente” e de (re)construção de um novo tempo, os prejudicados são sempre os alunos. Uma geração que sofre os efeitos do faz de conta de quem deveria ensinar e gestar a educação nos municípios. Pobre São João Batista!

É preciso um “para pra acertar”!  Ou na menor das hipóteses repensar o modelo que se tem como parâmetro de ensino e aprendizagem no âmbito das nossas escolas, haja visto que as causas para esse desastre são muitas e discuti-las deve ser o ponto de partida. De todas as causas, uma parece ser o embrião de todas as demais: o exercício meramente político dos agentes da Educação, a escolha de gestores e supervisores pelo viés do “companheirismo” em detrimento da qualidade, ou sem cobrar destes o resultado qualitativo.

Por outro lado, esta mácula de baixo IDEB deve reverberar dolorosamente no íntimo de cada professor, não como o culpado maior, mas como um agente responsável da mudança que se quer. Cobrar junto aos organismos de classe uma pauta de melhorias na educação do município, em todos os níveis, se faz necessário e urgente.

Dar as mãos pra mudar é só começar!

Em nova derrota, Sampaio perde para o Ypiranga no Rio Grande do Sul

Na noite de ontem (17), o Sampaio perdeu para o Ypiranga-RS por 1 x 0, em duelo realizado no Colosso da Lagoa, na cidade de Erechim (RS). A Bolívia enfrentou os donos da casa pela 18ª rodada da fase de classificação do Campeonato Brasileiro da Série C.

O resultado deixou a Bolívia na 17ª posição na tabela do Campeonato Brasileiro da Série C, com 16 pontos.

Em uma partida disputada, o Sampaio acabou sendo derrotado pelo time gaúcho por 1 x 0. O gol da partida foi marcado aos 35 minutos da segunda etapa por Jhonatan Ribeiro.

Após um primeiro tempo equilibrado, com alternância de domínios do jogo, os donos da casa conseguiram abrir o placar aos 35 minutos da etapa final, em lance confuso da defesa Tricolor.

Com o pouco tempo que restava, o Sampaio se aventurou para tentar o empate, mas não conseguiu alterar o resultado.

A próxima partida do Sampaio no Brasileiro será no dia 24 deste mês, no Estádio Castelão às 17h contra o Confiança (SE), pela última rodada da competição nacional.

Para a próxima partida, a comissão técnica do Sampaio contará com a volta de Pimentinha. O meia-atacante tricolor estava suspenso no último compromisso do time maranhense.

Ficha técnica

YPIRANGA-RS 1 x 0 SAMPAIO CORRÊA

  • Estádio: Colosso da Lagoa
  • Local:Erechim (RS)
  • Cartões Amarelos: Ypiranga-RS: Fernando
  • YPIRANGA: Alexander; Anderson, Fernando, William e Mirandinha (Lucas Marques); Caio Mello (Anderson Mateus), Caio Vitor (Jhonatan) e Gedeilson; Fabrício (Reifit), Heitor e Zé Vitor (Edson Cariús). Técnico: Thiago Carvalho
  • SAMPAIO: Rafael Mariano; Betão, Itambé, Thallyson e João Felipe; Cavi (Roney), Gazão e Ferreira (Fabrizio); Nadson (Renan Gorne), Bruno Baio (Gabriel) e Escuro. Técnico: Felipe Surian.

(O Imparcial/Redação)

O VELHO PORTO DA RAPOSA

Por João Batista Duarte Azevedo

Não sei ao certo quando surgiu o Porto da Raposa. Quando me entendi, ele já existia. Mas só vim conhecê-lo de fato quando vim para a cidade pela primeira vez. Tinha que se passar por ali. Era lá o embarque nas lanchas que nos traziam até a capital.

Encravado às margens de extenso Igarapé que rasga continente adentro, o antigo Porto da Raposa ficava no povoado campestre de mesmo nome, a poucos quilômetros do Golfão Maranhense (Baia de São Marcos) e do estuário do Rio Mearim. De um lado uma extensa cortina verde formada por manguezais, de outro, mais para dentro do continente, extensas áreas de campos e tesos.

Ao longo de muitas décadas foi a única porta de entrada e saída de muitos municípios da baixada, especialmente São João Batista, São Vicente Férrer, Matinha, entre outros. Estamos falando de mais de meio século. Naquele tempo não havia estradas que ligassem estes municípios à Capital do Estado. O porto cumpria assim então a sua primordial finalidade. Era ponto de escoamento de mercadorias que iam e vinham e de embarque de passageiros que se destinavam rumo a São Luís e vice-versa.

Ainda lembro vagamente de algumas particularidades daquele lugar. Eram dois os principais atracadouros, exatamente para duas lanchas que costumavam fazer o transporte de cargas e passageiros. Eram dois pares de extensas passarelas, construídas de achas e mourões de mangue que nos levavam até ou a parte baixa, ou à parte alta da lancha, o convés, onde ficava o timoneiro, ou mestre, e onde ficavam os passageiros.

Nas lanchas, percebia-se um hiato de classes plenamente justificável. Na parte de baixo, costumavam viajar aqueles que transportavam cargas além de suas bagagens pessoais. Um odor forte de óleo e amônia exalava em meio ao cheiro de café e cozidão que costumava vir das bandas da cozinha. Já na parte alta, o segundo andar, vinham os mais destemidos, os que não tinham muito medo dos constantes balanços no alto mar e não costumavam expelir involuntariamente suas comidas boca a fora.

Às vezes três ou mais lanchas ancoravam por ali. Todas bem nomeadas. Maria do Rosário. Santa Teresa, esta, pequenina e valente, boa de navegação. A Proteção de São José, que sucumbiu na maior tragédia náutica ocorrida naquela travessia. A Ribamar. A Fátima. A Nova Estrela e a Imperatriz foram as últimas dos tempos auge do transporte marítimo. Nestas últimas fiz a maioria das minhas viagens.

A Raposa era um lugar como muitos outros numa área de campo. As casas de jirau, mostravam que ali em épocas de inverno costumava ser úmido e encharcado. Eram habitações de madeiras, desde o assoalho até as paredes. As cobertas, algumas eram de telhas de barro, outras de pindobas. Naqueles tempos de plena atividade do velho porto, Raposa devia ter cerca de cinquenta casas. A maioria eram de pessoas que viviam em função do porto. Pequenos comerciantes, estivadores, donos de pequenas embarcações e até mesmo ambulantes que viviam da compra e venda de mercadorias e produtos. Eram todos hospitaleiros. Lembro de Seu Dominguinhos, sempre cortês, atencioso, mas, dizem os que mais o conheciam, de uma astúcia e malícia sem precedentes.

Entre as muitas peripécias atribuídas a Seu Dominguinhos está a de ter dado um pernoite ao Padre Dante que certa vez se deparou numa noite escura e não quisera voltar pra sede. Fora aconselhado a ficar por ali. Após acomodar o Padre em uma rede, contam que Seu Dominguinhos acendeu uma fogueira de pau de siriba, uma espécie de mangue que ao queimar expele uma fumaça ardente aos olhos de qualquer cristão, ainda mais a quem não era acostumado, como o sacerdote italiano. Contam que o Padre passou a noite em claro, rezando para que logo amanhecesse, enquanto Dominguinhos se contorcia de risos. Ao amanhecer os olhos do reverendo pareciam duas bolas de sangue.

As principais casas de comércio e pequenos restaurantes estavam ali em redor do armazém. Um velho prédio de alvenaria que servia como uma espécie de alfândega. Era lá que trabalhavam os fiscais da receita estadual. Ali eram expedidas e pagas as guias de impostos sobre o que era embarcado, fossem cofos de farinha, cofos de banana, cofos de criações, pequenos e grandes animais. Quase nada passava sem as vistas dos coletores de impostos. Nos dias de embarque e desembarque era bastante intenso o movimento de pessoas por ali. Fossem os que viajavam, os que ali trabalhavam, e os que apenas buscavam estar no meio do vai e vem das pessoas. Não faltavam também os donos de bancas de jogo de caipira. Mas era uma alegria só. O povoado era tão movimentado que ganhou até um gerador de luz para garantir a permanência das pessoas que por ali transitavam e trabalhavam até o zarpar das lanchas.

Nos dias que não se tinha esse movimento proporcionado pelas lanchas, o povoado de Raposa mantinha um quotidiano normal. Moradores em suas tarefas diárias preparavam-se para o dia seguinte. O incremento maior do porto fora sem dúvida quando da construção da “barragem da Raposa”. Esta grandiosa obra – tanto pela extensão como na forma de como fora construída, realizada pelo então prefeito Luiz Figueiredo – permitiu um tráfego maior de veículos por mais tempo ao longo do ano.

A partir da abertura da Estrada da Beta, nome que fora dado inicialmente pela população para o ramal São João Batista – Bom Viver, que ligou a sede do município à MA -014, começaram ainda que com muitas dificuldades por conta das condições da estrada, os transportes de cargas e passageiros por via terrestre, fato este que atingiu frontalmente o cerne da economia gerada no Porto de Raposa por conta do transporte marítimo. Os primeiros ônibus a fazerem linha para São João Batista e até mesmo para outros municípios da Baixada foram os da Expresso Florêncio, que inúmeras vezes não completavam o trajeto da viagem.

Hoje, com poucas casas e sem aquele fervilhar de pessoas que faziam dali um marco da economia do município, o Porto da Raposa precisa se redescobrir com um outro propósito já que a rodovia nos leva até a capital São Luís, ou a terras além do estado.

Sempre defendi que o antigo e outrora próspero Porto da Raposa deveria absorver em tempos atuais outras finalidades. Ao que parece, por obra e graça do tempo e pela resistência de alguns poucos moradores que ali ainda residem, esta é uma realidade próxima das novas gerações. Por conta de sua aprazibilidade e beleza natural, o velho Porto de Raposa poderá ressurgir como um ponto de lazer rústico. Para tanto falta-lhe estrutura e muito precisa ser feito.

Com a palavra os homens dos poderes!